Intimidade
Meu coração tem quantos versos quer;
É só pulsá-los com medida e rumo.
É só erguer-se a pino a um céu qualquer,
E desse alado azul cair a prumo.
Logo se desvanece o negro encanto
Que os tinha ocultos no condão da bruma;
Logo o seu corpo esguio rasga o manto,
E mostra a humanidade que ressuma.
Mas quanto ele sangra para os orvalhar
De ternura, de sonho e de ilusão,
São outros versos. . . para segredar
A quem é seu irmão.
Miguel Torga, in 'Diário (1943)'
É só pulsá-los com medida e rumo.
É só erguer-se a pino a um céu qualquer,
E desse alado azul cair a prumo.
Logo se desvanece o negro encanto
Que os tinha ocultos no condão da bruma;
Logo o seu corpo esguio rasga o manto,
E mostra a humanidade que ressuma.
Mas quanto ele sangra para os orvalhar
De ternura, de sonho e de ilusão,
São outros versos. . . para segredar
A quem é seu irmão.
Miguel Torga, in 'Diário (1943)'
Há de ser belo,compartilhado,lido.
ResponderExcluir'Mais razão há que queira eterna glória,
Quem faz obras tão dignas de memória.'(Camões)
Gratidão
ExcluirEstou Feliz por fazer parte deste saite um abraso e um beijo para todos
ResponderExcluirAdorei tudo pena que nao posso compartilhar beijos
ResponderExcluirTem como compartilhar para o facebook e google +.Obrigado pela visita
Excluir